os sonhos da noite virar tempestade
REZEI
rosário de contas que o tempo enganou
VIVI
a vida gemida na dor e saudade
FIQUEI
em cacos e trapos que o vento juntou.
ANDEI
nas dobras do mundo às sobras da sorte
CANTANDO
o canto cansado do fado da Vida
TOQUEI
guitarra que acorda na corda partida
SOANDO
acordes da Vida sentida na Morte.
Mas não me entristece tanto
o canto que não cantei
à minha musa de encanto
a quem tanto procurei,
porque achei numa perdida
a luz que em mim se acendeu
nos braços longos da Vida
... e o sorriso aconteceu!
Fernando Costa
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