Olá!
Estou criando este blog para auxiliar/facilitar as aulas de artes, pretendo postar aqui textos, exercícios, imagens, links e vídeos que costumo usar em sala de aula.
Para você que é meu aluno aproveite para se aprofundar nos temas.
Se você não é meu aluno não tem problema, espero que o blog lhe sirva de alguma coisa.
Aproveitem e sejam muito bem vindos!
Ah! E não deixem de comentar ou fazer as perguntas que acharem necessárias...
Atenciosamente,
Professora Maria Alice (2011)
No horizonte, montanhas de diferentes alturas se destacam com a luz do sol. Umas são repletas de uma variedade enorme de árvores, outras de flores e em outras, ainda, só se vê a terra avermelhada e algumas pedras.
Ao longo da estrada, do seu lado esquerdo, há uma vasta plantação de laranjas.
E do seu lado direito, além de algumas árvores frutíferas, pode-se ver uma pequena casinha ao longe com um poço, um lago e alguns animais ao seu redor.
Após a devida leitura do texto tente visualizar a cena e desenhe-a em seu caderno de desenho com o máximo de detalhes.
DICA: Desenho em primeira pessoa.
HABILIDADES:
(EF15AR01) Identificar e apreciar formas distintas das artes visuais tradicionais e contemporâneas, cultivando a percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório imagético.
(EF69AR07) Dialogar com princípios conceituais, proposições temáticas, repertórios imagéticos e processos de criação nas suas produções visuais.
Se você ainda não assistiu as aulas sobre teatro do Centro de Mídias, assista-as logo abaixo:
O que é Teatro Infantil?
O conceito de teatro infantil pode fazer referência a diferentes ideias. Por um lado, o teatro infantil abarca obras escritas tendo as crianças como destinatários: ou seja, que aspiram a ser vistas pelo público infantil.
O teatro infantil, por outro lado, menciona os textos dramatúrgicos que são criados ou interpretados por adolescentes ou crianças. Um grupo de crianças, neste sentido, pode criar e representar os seus próprios trabalhos, constituindo-se em expoentes deste tipo de teatro infantil.
Relativamente ao teatro infantil que tem as crianças como receptores potenciais das propostas, desenvolve-se em duas fases diferentes. A mais comum é aquela que se conhece como teatro infantil por interiorização, com um adulto a escrever as obras consoante aquilo que acha que possa interessar às crianças. Nesse sentido, o escritor deve ter em conta a idade das crianças que pretende cativar, uma vez que os conteúdos têm de se adequar à maturidade intelectual e emocional do espectador.
O teatro infantil por apropriação, em contrapartida, surge quando as crianças adotam obras que, inicialmente, não os tinham como destinatários. Trata-se de obras pensadas para o público em geral mas que, tendo em conta determinadas características, acabam por abranger os mais novos.
A nível geral, pode-se dizer que o teatro infantil aposta em personagens caricatas, roupas coloridos e componentes musicais (canções, coreografias de danças, etc.). Muitas vezes, as obras têm uma moral da história para que os espectadores adquiram ou desenvolvam certos valores considerados positivos.
Como surgiu o Teatro Infantil no Brasil?
COMO SURGIU o TEATRO INFANTIL no BRASIL? | Atores da Depressão
Represente, através de um desenho, o Teatro Infantil.
(EF05AR18) Reconhecer e apreciar o teatro infantil
presente em diferentes contextos, aprendendo a ver e a
ouvir histórias dramatizadas e cultivando a percepção,
o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório
ficcional.
(EF05AR20) Experimentar o trabalho colaborativo, coletivo e autoral em improvisações teatrais e processos
narrativos criativos em teatro infantil, explorando desde
a teatralidade dos gestos e das ações do cotidiano até
elementos de diferentes matrizes estéticas e culturais.
Atividade 1: Antes de iniciar a leitura da atividade, responda em seu caderno:
1 - O que é improvisação para você?
2 - Já assistiu algo que continha a improvisação? O que? Como foi?
3 - Você já realizou alguma atividade de improvisação? Onde? Conte-nos como foi esta experiência?
Atividade 2: Copie em seu caderno de desenho o significado de improvisação e o texto abaixo:
Improvisação no teatro
Com o propósito de atingir uma criação com maior espontaneidade no teatro, as peças que utilizam este artifício simulam uma improvisação. Assim como, na música, os instrumentistas e cantores podem improvisar com liberdade em suas apresentações, no teatro de improvisação, os atores e atrizes agem de forma a inventar uma história.
Na história mundial do teatro, uma das peças de improvisação mais famosas chama-se L' Improm de Versalles, em português, O Improviso de Versalhes. De autoria de Moilère, a peça foi uma das pioneiras a utilizar o artifício da improvisação. A obra é citada como influência de autores contemporâneos e seu modelo é bastante utilizado como base para peças de improviso. Em meados do século XX, o gênero reaparece em uma obra de Pirandello, Esta Noite se Representa do Improviso, feita em 1920.
Realize uma pesquisa rápida, em seu caderno de desenho, sobre o grupo Barbixas. Procure quem são, desde quando fazem este tipo de apresentação, quantos artistas fazem parte do grupo, onde costumam se apresentar, etc. E procure por um outro grupo que trabalhe da mesma forma.
Agora é a sua vez de improvisar, sozinho(a), ou com alguém da família, realize uma cena rápida de improviso, o tema da sua apresentação é: "Estudos a distância em tempo de Pandemia". Filme e me envie por WhatsApp, e-mail ou Google Classroom.
(EF07AR23) Explorar e criar improvisações e composições, entre outros, utilizando vozes, sons corporais,
instrumentos convencionais ou não convencionais e/ou
outros materiais sonoros, expressando ideias musicais
de maneira individual, coletiva e colaborativa.
Nossa casa é o local onde nos sentimos mais a vontade e onde realizamos as atividades mais variadas possíveis, desde um simples escovar de dentes até grandes e pomposas festas. É nela que passamos a maior parte de nossas vidas e onde iniciamos nosso contato com a teatralidade, pois ela está inclusa em muitas das atividades realizadas em nosso dia-a-dia.
Quando preparamos uma pequena festa de aniversário para um de nossos familiares e fazemos todo aquele planejamento de decoração, figurino e rituais (que horas será o parabéns, como serão tiradas as fotos, que tipo de brincadeiras haverá e etc...) estamos trabalhando, inconscientemente, com a teatralidade.
Você já pensou sobre isso?
Que tal dar uma olhada mais atenta às coisas que acontecem em seu dia-a-dia?
"Primeiro há o cenário, compreendendo a mobília, a decoração, a disposição física e outros elementos do pano de fundo que vão constituir o cenário e os suportes do palco para o desenrolar da ação humana executada diante, dentro ou acima dele"
Erving Goffman. A representação do Eu na vida cotidiana. Ed. Vozes, 2009. pág 29.
Atividade 2:
Observe em sua casa, nas atitudes de cada familiar, tudo o que podemos relacionar com a teatralidade.
Faça primeiramente uma lista com as ações de cada familiar, siga o exemplo abaixo (coloque ao 10 atitudes observadas): Data Nome do familiar Atitude
11/08 Irmã/Júlia Brigou com nossa cadela, fazendo caras e bocas, como se a cadela a estivesse realmente entendendo tudo.
12/08 Mãe/Maria Se arrumou toda, colocou roupa nova e maquiagem para participar de uma live com uma das netas.
Atividade 3:
Depois de realizar a lista você vai escolher uma das atitudes observadas e vai reproduzi-la, como se estivesse apresentando uma peça de teatro. Filme sua apresentação e envie.
(EF05AR19) Descobrir teatralidades na vida cotidiana,
identificando características vocais e sonoridades
(ritmo, coro e sonoplastia), gestos, fisicalidades e
figurinos em diferentes personagens, cenografia e
iluminação.
Atividade 3: Copie, em seu caderno de desenho o texto a seguir:
Dá-se o nome de teatro de sombras ao espetáculo que consiste na criação de certos efeitos ópticos. Para a realização do teatro de sombras, precisa-se de uma lâmpada ou outra fonte de iluminação e uma superfície lisa e clara (podendo ser uma parede, uma tela ou um ecrã).
Deve-se colocar as mãos, o corpo ou uma marioneta em frente à luz para que a sombra seja projetada na parede ou tela. Consoante a posição das mãos e os movimentos, pode-se criar/imitar/reproduzir figuras: animais, seres humanos, etc.
Colocando em prática! Que tal criar um teatro de sombras?
Assista o vídeo abaixo e veja como prosseguir:
DIY Como fazer Teatro de Sombras
Materiais necessários:
Caixa de papelão
Papel de seda branco
Palitinhos (pode ser substituído por lápis)
Papel cartão preto (pode substituir por papelão pintado de preto)
OBS.: Se você não tiver os materiais necessários, nem encontrar algo para substituí-los, não tem problema, poderá fazer quando os tiver, por enquanto então faça apenas um desenho representando o teatro de sombras.
(EF04AR18) Reconhecer e apreciar o teatro de sombras presente em diferentes contextos, aprendendo
a ver e a ouvir histórias dramatizadas e cultivando a
percepção, o imaginário, a capacidade de simbolizar e
o repertório ficcional.
(EF15AR26) Explorar diferentes tecnologias e recursos
digitais (multimeios, animações, jogos eletrônicos,
gravações em áudio e vídeo, fotografia, softwares etc.)
nos processos de criação artística.
Cena teatral. Mosaico guardado no Museu Arqueológico Nacional de Nápoles.
A pantomima foi criada pelos romanos. Na época de seu surgimento, foi influenciada pela tragédia e pela comédia, tornando-se uma apresentação dramática muito popular em Roma. Apesar de utilizar pouco as palavras, um espetáculo desta arte pode envolver canto e música. Porém, os mimos (mímicos), atores que representam a pantomima, utilizam-se apenas de gestos (mímicas) para representar. Normalmente, o espetáculo era feito por apenas um ator, que, sozinho, interpretava vários papéis.
Naquele período, os romanos chamavam os mimos de careteiros ou Sanniones. Cícero chegou a fazer a seguinte afirmação sobre os atores: “Pode haver algo mais ridículo do que o Sannio, que ri com a boca, o rosto, os gestos zombeteiros, com a voz, e até mesmo com todo o seu corpo?”.
Jeremy Osses - Actor Pantomimo
Copie as perguntas e responda-as em seu caderno de desenho:
1 - Já conhecia este termo, Pantomima? 2 - Já viu este tipo de arte em algum lugar que você frequenta? (Escola, igreja, parque, etc.) 3 - Se já viu, nos conte um pouco como foi.
Desafio!
Agora você vai fazer uma Pantomima, filmar e enviar para mim. Pede ajuda pra sua família e faça um vídeo curto expressando seus sentimentos durante esta quarentena.
(EF03AR18) Reconhecer e apreciar a pantomima presente em diferentes contextos, aprendendo a ver e a
ouvir histórias dramatizadas e cultivando a percepção,
o imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório
ficcional.
(EF15AR26) Explorar diferentes tecnologias e recursos
digitais (multimeios, animações, jogos eletrônicos,
gravações em áudio e vídeo, fotografia, softwares etc.)
nos processos de criação artística.
A coreografia é a arte da composição estética dos movimentos corporais, cuja origem se dá quando surge a necessidade de apresentar uma ideia ou sentimento a um público, através de movimentos corporais expressivos, passando de ritualísticos para cênicos ou espetaculares. A arte de coreografar se desenvolveu, paralelamente com a arte teatral, quando vai deixando de ser um ato de catarse e de elo com o divino, para servir de diversão e propagação cultural.
O dançarino, coreógrafo e artista dedicado ao estudo e
sistematização da linguagem do movimento, Rudolf Laban, através de seus estudos e notações, dividiu os
fatores do movimento em 4 categorias, as quais iremos comentar na sequência.
ESPAÇO – É no espaço onde a dança acontece. Os movimentos criados pelo corpo são
influenciados pelo espaço e nele encontramos a cinesfera – que é o que determina a extensão
dos movimentos do corpo, suas flexões e deslocamentos.
FLUÊNCIA – É o movimento contínuo, uniforme e progressivo, que parte do tronco do
corpo às extremidades dos membros, de forma controlada, mas fluente ao mesmo tempo.
PESO – São forças utilizadas pelo corpo em relação aos movimentos. O peso dá o suporte
à verticalidade, estabilidade e segurança. Existem duas qualificações para a denominação do
peso que são “leves” (suaves) e “firmes” (resistentes).
TEMPO – É o que define na dança os movimentos rápido, lento e moderado (ritmos
métricos). Com ele é possível definir a duração, o ritmo, a pulsação etc.
Benefícios da dança
A dança ajuda na integração social, na concentração, na percepção espacial e na atenção, alem de ensinar a você a trabalhar de forma colaborativa e mais expressiva.
Praticando-a, você pode criar coreografias a partir de vivências do seu dia-a-dia.
Quem pratica dança conhece seu corpo e os limites do movimento, e isso é fundamental para o crescimento, maturidade e consciência social.
Desafio!
Depois de assistir a tantas danças folclóricas nas videoaulas, você vai escolher uma delas para gravar um vídeo tentando representá-la.
(EF06AR10) Explorar elementos constitutivos do movimento dançado nas danças folclóricas paulistas e brasileiras, abordando, criticamente, o desenvolvimento dessas manifestações da dança em sua história tradicional e contemporânea.
(EF06AR11) Experimentar e analisar os fatores de movimento (tempo, peso, fluência e espaço) como elementos que, combinados, geram as ações corporais e o movimento dançado.
(EF07AR10) Explorar elementos constitutivos do
movimento dançado nas diferentes manifestações das
danças clássica e moderna, abordando, criticamente, o
desenvolvimento da dança em sua história tradicional e
contemporânea.
(EF07AR11) Experimentar e analisar os fatores de
movimento (tempo, peso, fluência e espaço) como
elementos que, combinados, geram as ações corporais
e o movimento dançado.
(EF69AR35) Identificar e manipular diferentes tecnologias e recursos digitais para acessar, apreciar,
produzir, registrar e compartilhar práticas e repertórios
artísticos, de modo reflexivo, ético e responsável.
OBS.: Utilize o seu Trilhas de aprendizagem para realizar a atividade acima.
Se você ainda não o recebeu, responda as questões em seu caderno de desenho!
São Paulo (SP). Secretaria Municipal de Educação.
Coordenadoria Pedagógica.
Trilhas de aprendizagens : Ensino Fundamental –
1º ano – volume 2. – São Paulo : SME / COPED, 2020.
192p. : il.
Bibliografia
1.Ensino Fundamental 2.Aprendizagem I.Título
CDD 372 (EF01AR04) Experimentar desenho, pintura, modelagem e colagem por meio de técnicas convencionais e
não convencionais, fazendo uso sustentável de materiais e instrumentos.
Atividade 1 - Existem casas diferentes - páginas 66 e 67.
OBS.: Utilize o seu Trilhas de aprendizagem para realizar a atividade acima.
Se você ainda não o recebeu, responda as questões em seu caderno de desenho!
São Paulo (SP). Secretaria Municipal de Educação.
Coordenadoria Pedagógica.
Trilhas de aprendizagens : Ensino Fundamental –
2º ano – volume 2. – São Paulo : SME / COPED, 2020.
192p. : il.
Bibliografia
1.Ensino Fundamental 2.Aprendizagem I.Título
CDD 372 (EF02AR01) Identificar e apreciar desenho, pintura,
modelagem e escultura como modalidades das artes
visuais tradicionais e contemporâneas presentes na
cultura local e paulista, cultivando a percepção, o
imaginário, a capacidade de simbolizar e o repertório
imagético.
Atividade 1 - Autorretrato e autobiografia desenhada - páginas 59, 60 e 61.
OBS.: Utilize o seu Trilhas de aprendizagem para realizar a atividade acima.
Se você ainda não o recebeu, responda as questões em seu caderno de desenho!
São Paulo (SP). Secretaria Municipal de Educação.
Coordenadoria Pedagógica.
Trilhas de aprendizagens : Ensino Fundamental –
3º ano – volume 2. – São Paulo : SME / COPED, 2020.
192p. : il.
Bibliografia
1.Ensino Fundamental 2.Aprendizagem I.Título
CDD 372 (EF03AR01) Identificar e apreciar desenho, pintura, es
-
cultura e gravura como modalidades das artes visuais
tradicionais e contemporâneas presentes na cultura
paulista, cultivando a percepção, o imaginário, a capa
-
cidade de simbolizar e o repertório imagético.
Atividade 1 - Reativando memórias páginas 68 e 69.
OBS.: Utilize o seu Trilhas de aprendizagem para realizar a atividade acima.
Se você ainda não o recebeu, responda as questões em seu caderno de desenho!
São Paulo (SP). Secretaria Municipal de Educação.
Coordenadoria Pedagógica.
Trilhas de aprendizagens : Ensino Fundamental –
8º ano – volume 2. – São Paulo : SME / COPED, 2020.
192p. : il.
Bibliografia
1.Ensino Fundamental 2.Aprendizagem I.Título
CDD 372 (EF69AR33) Analisar aspectos históricos, sociais e
políticos da produção artística, problematizando as
narrativas eurocêntricas e as diversas categorizações
da arte (arte, artesanato, folclore, design etc.).
A influência da tecnologia está presente em toda a história da arte. Novas descobertas e invenções muitas vezes são usadas e mesmo criadas pelos artistas, o que acaba alterando os rumos das produções artísticas, como os da criação de imagens.
Estrada eletrônica: Estados Unidos Continental, Alasca, Havaí (1995), da Nam June Paik.
Observe a imagem acima e responda:
1 - Esta é uma obra de videoarte de Nam June Paik. De quais objetos ela é feita?
2 - Como estão organizados no espaço?
3 - Esses objetos estão presentes em sua vida? Como?
4 - Eles exercem alguma influência em sua vida cotidiana?
Até o início do século 19, a única forma de se criar imagens era por meio de desenhos, pinturas, gravuras e esculturas. Na década de 1830 foi inventada a fotografia, o que revolucionou a forma de as pessoas perceberem as imagens e conhecerem o mundo. No fim do mesmo século surgiu o cinema, que colocou as imagens fotográficas em movimento, em uma nova revolução da forma de ver e reproduzir as coisas visíveis. Ao longo do século 20, novos avanços tecnológicos permitiram que as imagens em movimento entrassem na casa das pessoas, por meio da televisão. Equipamentos portáteis de gravação de vídeo foram aos poucos se tornando populares. Atualmente, a maioria dos celulares grava vídeos, e as pessoas não só podem vê-los, mas também compartilhá-los por meio da internet.
A videoarte
Até a década de 1960 as imagens em vídeo estavam presentes basicamente na televisão. Com a popularização de câmeras de vídeo portáteis, alguns artistas passaram a utilizar o audiovisual para criar suas propostas. Desse modo, subvertiam o meio e o seu uso mais frequente na televisão, dando origem à videoarte, um novo termo para designar essa recém-criada possibilidade artística.
Na imagem anterior, você viu uma obra de videoarte do artista sul-coreano Nam June Paik (1932-2006), considerado um dos pioneiros da videoarte no mundo.
Agora observe o vídeo abaixo:
Videoarte Preparação 1 (1975), de Letícia Parente. Portapak 1/2 polegada, 3 min 30 s.
5 - O que acontece neste vídeo?
6 - Que ação a pessoa está realizando?
7 - O que há de diferente nesta ação?
8 - Que sentidos você atribui a ela?
O vídeo mostra a obra de videoarte Preparação I, da artista baiana Letícia Parente (1930-1991), realizada em 1975. Nele, a artista fica diante de um espelho de banheiro e começa a se "maquiar", mas de forma diferente da habitual. Cobre a boca com um esparadrapo e desenha sobre ele uma boca, com batom. Faz o mesmo com os olhos, desenhando, sobre cada um deles, um olho aberto. Arruma o cabelo e sai.
Letícia Parente foi uma das primeiras artistas brasileiras a experimentar o vídeo para fazer suas obras, na época em que a tecnologia das câmeras filmadoras portáteis chegava ao Brasil, nos anos 1970.
Letícia Parente não era só videoartista. Ela produziu obras com vários meios e materiais. Em muitos de seus vídeos, a artista aborda o ambiente doméstico e as ações do cotidiano feminino, em críticas relacionadas às condições da mulher na sociedade. O ano em que a obra foi feita, 1975, pode também levar à reflexão sobre o contexto histórico do período, da ditadura militar, que foi de repressão política e ausência de liberdade, e provocar uma outra leitura sobre a ideia de se criar uma máscara social, não enxergar e não se expressar.
Assim como Letícia Parente, muitos artistas que começaram a usar o vídeo nessa época não eram profissionais da área, e sim artistas visuais que estavam experimentando fazer arte com novas tecnologias. O uso que faziam do equipamento, por vezes, era muito simples, sem utilizar as regras do cinema para a construção de filmes ou do vídeo para televisão.
Preparação I é um vídeo em que a câmera filma a ação da artista do começo ao fim, com variações de enquadramentos. A câmera filma em alguns momentos mais de longe, mostrando suas costas e seu reflexo no espelho, e em outros mais de perto, mostrando somente o reflexo.
O enquadramento é um dos princípios da captação de imagens, seja fotografia, cinema ou vídeo. Enquadrar significa fazer um recorte do que se está vendo. É escolher o que vai entrar na imagem e o que vai ficar fora.
Os trechos de filmes que se sucedem são chamados de planos, em que a câmera pode estar parada ou em movimento. O tipo de filmagem sem cortes é chamado de plano-sequência, pois é uma única sequência de filmagem.
O trabalho de separar pedaços de uma filmagem e depois juntá-los em sequência, para gerar o resultado final, é chamado de edição.
COLOCANDO EM PRÁTICA
Agora você fará um exercício de desenhar o que vê com base em diferentes enquadramentos.
Materiais:
- 3 folhas de papel avulsas
- tesoura
- régua
- caderno de desenho
- lápis
Etapas:
1- Desenhe, exatamente no centro de uma folha de sulfite, um quadrado de 2 cm X 2 cm.
2- Em outra folha, desenhe um retângulo de 5 cm X 10 cm.
3- Por último, na terceira, um retângulo maior, de 10 cm X 20 cm.
4- Dobre as folhas ao meio e recorte o quadrado e os retângulos desenhados no centro. Você terá três molduras de papel.
5- Agora, observe bem ao seu redor, escolha um ponto e olhe-o pelo quadrado da primeira moldura, de 2 cm X 2 cm. Desenhe o que você vê ao olhar por ele no caderno. Tome cuidado de, ao desenhar, manter alguma distância entre a moldura e o seu olhar, sempre a mesma. Repare que você "recortou" o seu campo de visão e só vê o que está dentro do quadrado.
6- Pegue agora a segunda moldura, de 5 cm X 10 cm. Volte a olhar para o mesmo ponto que anteriormente, da mesma distância de seu rosto. Note que agora "entram" mais coisas em seu enquadramento. Faça outro desenho do que você vê pela moldura.
7- Pegue a última moldura, de 10 cm X 20 cm. Repita o procedimento, fazendo um novo desenho do que você vê pela moldura, a partir do mesmo ponto.
8- Por último, observe seus desenhos e a cena original e responda:
a) O que muda de um desenho para o outro?
b) Os "recortes" alteram o que cada imagem mostra?
c) Isso altera o que você entende de cada imagem?
d) É possível identificar todas elas?
FONTES:
BOZANNO, Hugo Luis Barbosa. Janelas da arte: 8º ano/ Hugo Luis Barbosa Bozzano, Perla Frenda, Tatiane Gusmao. - 2. ed. - Barueri [SP]: IBEP, 2018.
(EF69AR35) Identificar e manipular diferentes tecnologias e recursos digitais para acessar, apreciar, produzir, registrar e compartilhar práticas e repertórios artísticos, de modo reflexivo, ético e responsável.
Você já pensou em moda? Já pensou que cada estampa, cada novo modelo de calça e camisa foram desenhados e projetados por alguém a partir de uma ideia?
O nome do designer de moda é estilista. Ou seja, a pessoa que cria modelos novos de roupas.
Para seguir essa profissão, é necessário dominar vários conhecimentos e habilidades, que podem ser aprendidos cursando uma faculdade de moda.
Leia a entrevista de Tatiana Spindel e Luna Sokol. Essas duas jovens estilistas vivem na cidade de São Paulo e desenvolvem projetos para a sua confecção.
As estilistas Tatiana Spindel e Luna Sokol no ambiente de trabalho. Fotos de 2009.
Observe suas roupas, como elas são? Quem será que as criou?
Você gostaria de criar sua própria roupa?
ATIVIDADE SOU ESTILISTA!
Agora você será o estilista e para isso siga o passo-a-passo abaixo:
Primeiro escolha uma peça de roupa sua que gostaria de modificar (calça, camiseta, blusa, etc.);
Depois desenhe só o contorno desta peça;
Agora crie uma estampa nova, algo diferente;
Use a criatividade;
Use muitas cores;
Depois fotografe para me enviar.
FONTES:
IAVELBERG, ROSA. Projeto presente: arte: manual do professor/Rosa Iavelberg, Tarcísio Tatit Sapienza, Luciana Mourão Arslan. - 5. ed. - São Paulo: Moderna, 2017.
(EF02AR04) Experimentar desenho, pintura, modelagem e escultura por meio de técnicas convencionais e não convencionais, fazendo uso sustentável de materiais e instrumentos.
(EF15AR26) Explorar diferentes tecnologias e recursos digitais (multimeios, animações, jogos eletrônicos, gravações em áudio e vídeo, fotografia, softwares etc.) nos processos de criação artística.
JÁ PRESTOU ATENÇÃO NA GRANDE VARIEDADE DE PERSONAGENS QUE EXISTE?
COMO SERÁ QUE ESTES PERSONAGENS SÃO CRIADOS?
FAZER DESENHOS ANIMADOS TAMBÉM É UMA FORMA DE ARTE! PARA PLANEJAR UMA ANIMAÇÃO, SEUS CRIADORES FAZEM DIVERSOS ESTUDOS DE CADA PERSONAGEM QUE PARTICIPARÁ DA HISTÓRIA.
OBSERVE NAS IMAGENS ABAIXO COMO A ANIMADORA MARIANA CALTABIANO, CRIADORA DO DESENHO ANIMADO GUI & ESTOPA, ESTUDOU AS POSES, AS EXPRESSÕES E OS SENTIMENTOS DE CADA PERSONAGEM.
ESTUDOS DAS PERSONAGENS CRÓQUETE E GUI, DO DESENHO ANIMADO GUI & ESTOPA, DE MARIANA CALTABIANO, 2014.
CASO NÃO CONHEÇA ESTE DESENHO, AQUI VOCÊ VAI PODER ASSISTIR A 1° TEMPORADA DO DESENHO ANIMADO GUI & ESTOPA E SE QUISER VER TODAS AS TEMPORADAS É SÓ ACESSAR O CANAL NO YOUTUBE: https://www.youtube.com/channel/UC1JlMIxiH326QoVJcJjmAmg.
Gui e Estopa • 1ª Temporada Completa (26 episódios - 62 minutos)
AGORA OBSERVE OS ESTUDOS DA PERSONAGEM RÓQUETE SPANIEL EM MOVIMENTO, NO DESENHO ANIMADO, ELA APARECE EM CENA COM AS PERSONAGENS GUI E CRÓQUETE.
ESTUDOS DA PERSONAGEM RÓQUETE SPANIEL, DO DESENHO ANIMADO GUI & ESTOPA, CRIADA POR MARIANA CATABIANO, 2014.
ATIVIDADE (2 AULAS)
PARTE 1 - RESPONDA:
1 - QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS PERSONAGENS?
2 - COM QUE MATERIAL OS DESENHOS SÃO FEITOS?
3 - ESTE DESENHO TEM COR COMO UM ELEMENTO IMPORTANTE?
4 - O QUE VOCÊ NOTOU DE MAIS EXPRESSIVO NESTE DESENHO?
PARTE 2 - VAMOS CRIAR:
AGORA É A SUA VEZ DE CRIAR UM NOVO PERSONAGEM!
FAÇA UM ESTUDO DO PERSONAGEM QUE CRIOU (ASSIM COMO OS QUE OBSERVOU ACIMA, VISTO DE DIVERSOS LADOS E MOVIMENTOS);
DÊ UM NOME À ELE;
DESCREVA COMO SERIA A VOZ DELE, ALEGRE, BRAVA, TRISTE?
FONTES:
IAVELBERG, ROSA. Projeto presente: arte: manual do professor/Rosa Iavelberg, Tarcísio Tatit Sapienza, Luciana Mourão Arslan. - 5. ed. - São Paulo: Moderna, 2017.
(EF02AR04) Experimentar desenho, pintura, modelagem e escultura por meio de técnicas convencionais e
não convencionais, fazendo uso sustentável de mate
-
riais e instrumentos.
(EF15AR26) Explorar diferentes tecnologias e recursos
digitais (multimeios, animações, jogos eletrônicos,
gravações em áudio e vídeo, fotografia, softwares etc.)
nos processos de criação artística.
Brincando, 2007. Barbara Rochlitz. Óleo sobre tela, 30X50 cm. Galeria Jacques Ardies, São Paulo (SP).
ESTA É UMA PINTURA DA ARTISTA BÁRBARA ROCHLITZ. ELA NASCEU NA POLÔNIA, MAS VIVE NO BRASIL DESDE OS SEIS ANOS.
EM SUA PINTURA, ELA RETRATA CRIANÇAS BRINCANDO AO AR LIVRE.
ATIVIDADE (2 AULAS):
PARTE 1 - RESPONDA AS QUESTÕES:
1 - VOCÊ JÁ BRINCOU EM ALGUM LUGAR PARECIDO COM ESTE? AONDE FOI?
2 - COSTUMA BRINCAR COM ALGUM DESSES BRINQUEDOS? QUAIS?
3 - QUAIS AS CORES QUE A ARTISTA USOU NESSA PINTURA?
PARTE 2 - SUA VEZ DE SER ARTISTA
AGORA VOCÊ VAI TRANSFORMAR A OBRA DA ARTISTA BÁRBARA:
O TEMA SERÁ O MESMO, MAS VOCÊ VAI MUDAR O QUE QUISER;
DESENHE VOCÊ E SEUS AMIGOS BRINCANDO;
COLOQUE SEUS BRINQUEDOS FAVORITOS;
MUDE AS CORES USADAS;
DÊ UM NOVO TÍTULO PARA A OBRA;
COLOQUE O SEU NOME.
FONTES:
IAVELBERG, ROSA. Projeto presente: arte: manual do professor/Rosa Iavelberg, Tarcísio Tatit Sapienza, Luciana Mourão Arslan. - 5. ed. - São Paulo: Moderna, 2017.
(EF01AR04) Experimentar desenho, pintura, modelagem e colagem por meio de técnicas convencionais e não convencionais, fazendo uso sustentável de materiais e instrumentos.
QUANDO QUEREMOS ESCUTAR MÚSICAS E NÃO TEMOS MÚSICOS PRESENTES, PODEMOS OUVIR GRAVAÇÕES MUSICAIS EM DIFERENTES APARELHOS, COMO CELULARES, COMPUTADORES, TOCADORES DE CD, RÁDIOS OU TELEVISÕES.
PARA OUVIR MÚSICA AO VIVO, PRECISAMOS ESTAR PRESENTE NAS APRESENTAÇÕES DOS MÚSICOS.
Show no Rio de Janeiro (RJ), foto de 2013
O músico Jonas Tatit. Foto de 2008.
PROCURE O MÚSICO JONAS TATIT NA FOTO DO SHOW ACIMA. ELE APARECE TOCANDO VIOLÃO.
ALÉM DE APRESENTAR-SE COM OUTROS MÚSICOS, ELE É COMPOSITOR E TEM UM ESTÚDIO MUSICAL, UM ESPAÇO ESPECIALMENTE PLANEJADO PARA TRABALHAR COM GRAVAÇÕES DE SOM.
NO ESTÚDIO DE JONAS TATIT EXISTEM 3 SALAS PREPARADAS PARA MELHORAR A QUALIDADE DO SOM E EQUIPAMENTOS PARA GRAVAÇÃO.
O ESPAÇO É USADO POR OUTROS MÚSICOS, ALÉM DE JONAS, PARA GRAVAR E EDITAR CDS E DVDS.
Área de gravação do estúdio de Jonas Tatit. Foto de 2016
Sérgio Reze é baterista, está entre os músicos convidados a participar das gravações do estúdio. Foto de 2015.
NO ESTÚDIO, JONAS TAMBÉM FAZ TRILHAS SONORAS PARA CINEMA, DESENHO ANIMADO E DANÇA.
AS TRILHAS DAS ANIMAÇÕES BRASILEIRAS ESCOLA PARA CACHORRO E PEIXONAUTA FORAM CRIADAS NESSE ESTÚDIO!
Série ESCOLA PARA CACHORRO, produzida de 2009 a 2011.
Desenho animado PEIXONAUTA.
NOS DESENHO ANIMADOS, O SOM É TÃO IMPORTANTE QUANTO A IMAGEM, PARA PARECEREM NATURAIS, A TRILHA SONORA E AS FALAS DAS PERSONAGENS DEVEM ESTAR EM PERFEITA SINCRONIA COM OS DESENHOS.
EM UM ESTÚDIO DE SOM, CONVIVEM INSTRUMENTOS TRADICIONAIS, COMO VIOLÃO, E EQUIPAMENTOS MODERNOS, COMO COMPUTADORES, GRAVADORES E MICROFONES ESPECIAIS.
Instrumentos e aparelhos eletrônicos fazem parte dos estúdios de gravação
OS MÚSICOS COSTUMAM ANOTAR SUAS COMPOSIÇÕES EM PARTITURAS MUSICAIS, ASSIM PODEM SE LEMBRAR EXATAMENTE DE UMA MELODIA E PODEM CONVIDAR OUTROS MÚSICOS A TOCÁ-LAS.
NOS PROGRAMAS DE EDIÇÃO DE ÁUDIO PELO COMPUTADOR, AS VOZES E OS INSTRUMENTOS MUSICAIS COSTUMAS SER REPRESENTADOS POR ONDAS SONORAS, NA EDIÇÃO DAS GRAVAÇÕES, É POSSÍVEL CORTAR, COLAR, SOBREPOR E ALTERAR OS SONS!
IMAGEM DO ARQUIVO DE ÁUDIO REPRESENTADO POR ONDAS EM PROCESSO DE EDIÇÃO EM PROGRAMA DE COMPUTADOR
ATIVIDADE:
DEPOIS DE LER TUDINHO E SABER UM POUCO MAIS SOBRE COMO E ONDE AS MÚSICAS SÃO FEITAS, AGORA VAMOS CURTIR O PRODUTO FINAL, OU SEJA, AS MÚSICAS.
VOCÊ VAI FAZER UMA LISTA COM AS 6 MÚSICAS PREFERIDAS DA SUA FAMÍLIA, PERGUNTE PARA CADA UM QUAL É A MÚSICA QUE MAIS GOSTA E ANOTE NA LISTA:
1-
2-
3-
4-
5-
6-
AGORA, PEDE A AJUDA DE UM ADULTO E MONTA UMA PLAYLIST COM ESTAS MÚSICAS, VOCÊ PODE USAR O TIVER AO SEU ALCANCE, PODE USAR O SPOTIFY, O DEEZER, O YOUTUBE OU ATÉ UM GRAVADOR MANUAL, VAI DEPENDER DO QUE VOCÊ E SUA FAMÍLIA TIVEREM À DISPOSIÇÃO.
DEPOIS COLOQUE AS MÚSICAS PARA TOCAR E BORA SE DIVERTIR UM POUQUINHO COM A FAMÍLIA. SERÁ QUE TODOS VÃO CURTIR AS MÚSICAS UM DO OUTRO, SERÁ QUE TODOS VÃO TENTAR DANÇAR?
E AI, ME CONTE COMO FOI:
a) TODOS SE DIVERTIRAM?
b) QUAL FOI A MÚSICA QUE A MAIORIA CURTIU MUITO?
c) TEVE ALGUMA QUE NEM TODOS CURTIRAM? QUAL?
d) O QUE VOCÊ ACHOU DESTA ATIVIDADE?
FONTES:
IAVELBERG, ROSA. Projeto presente: arte: manual do professor/Rosa Iavelberg, Tarcísio Tatit Sapienza, Luciana Mourão Arslan. - 5. ed. - São Paulo: Moderna, 2017.
(EF15AR11) Criar e improvisar movimentos dançados de modo individual, coletivo e
colaborativo, considerando os aspectos estruturais, dinâmicos e expressivos dos elementos
constitutivos do movimento, com base nos códigos de dança.
EF02AR15 - Explorar e perceber o próprio corpo (palmas, voz, percussão corporal) como fonte sonora.
EF15AR26 - Explorar diferentes tecnologias e recursos
digitais (multimeios, animações, jogos eletrônicos,
gravações em áudio e vídeo, fotografia, softwares etc.)
nos processos de criação artística.